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segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Pele do homem precisa de Hidratação

do Beleza Masculina

Quando o assunto é pele, há algumas diferenças entre homens e mulheres. Homens costumam ter a pele mais oleosa - o que a torna naturalmente mais hidratada.


A Dermatologista, Dra. Flávia Addor


"Isso acontece porque os homens possuem maior secreção das glândulas sebáceas estimulada pela testosterona, o hormônio masculino", afirma Flávia Addor, dermatologista da clínica Medcin Instituto da Pele e médica parceira da Natura.

Além disso, o homem passa por um ritmo de envelhecimento mais lento, devido à maior quantidade de produção de fibras de colágeno dérmico, estruturas responsáveis pela firmeza da pele.



O sexo masculino também possui uma camada córnea mais espessa, localizada na epiderme, que age como uma barreira de proteção entre o interior e o exterior do corpo e impede, por exemplo, a perda de água e outros nutrientes.

Segundo Flávia Addor, existem variações na pele masculina - que podem se diferenciar entre oleosa, seca ou mista -, mas elas não são tão acentuadas como no caso das mulheres. Por isso, os produtos cosméticos mais modernos possuem componentes que visam equilibrar a característica mais marcante da pele dos homens, a oleosidade.

Homens, de modo geral, afirma a dermatologista, não são adeptos da hidratação, principalmente corporal - a não ser em casos específicos, como na ocorrência de pele seca, provocada por fatores externos, como uso de alguns medicamentos, limpeza excessiva, exposição ao sol ou existência de alguma doença, como dermatite, por exemplo.

''Mas os fatores externos, como a radiação solar, o clima frio e seco e as rajadas de vento, atuam da mesma forma sobre ambos os sexos. E levam igualmente ao envelhecimento precoce e até à ocorrência de câncer de pele.'', informa a dermatologista Flávia Addor.

As vantagens de maior resistência da pele do homem, no entanto, não excluem o tratamento e os cuidados para manter a aparência sempre jovem e saudável. “À medida que o homem envelhece, a sua pele torna-se mais ressecada. Daí a necessidade de você criar o hábito de proteger e hidratar rosto e corpo, principalmente durante e depois de se expor ao sol.", afirma a Flávia Addor.

Portanto, deixe o preconceito de lado e renda-se aos benefícios da hidratação e dos produtos anti-sinais.

A Transpiração Exessiva

do Beleza Masculina



A transpiração excessiva é designada por Hiperidrose. No geral, a hiperidrose local afeta as glândulas das axilas, mãos, pés e rosto e, sobretudo, após a puberdade. Também pode se manifestar em todo o corpo. Mas, nesse caso, será um sinal de um problema de saúde, como, por exemplo, uma infecção ou níveis de glicemia demasiado baixos.

Apesar de ser um problema algo frequente, ainda não há certezas sobre as suas causas. Supõe que o sistema nervoso autônomo seja excessivamente estimulado por certos fatores, tais como o stresse, o calor, os esforços físicos ou alguns alimentos (por exemplo, com picante).

Sinais do problema

Os especialistas definem vários critérios para que se possa considerar a existência de hiperidrose local. O indivíduo precisa de sofrer, durante seis meses e sem razão aparente, de transpiração excessiva nas mãos, pés, axilas ou rosto.

Seguintes Fatores:

Suor abundante de ambos os lados do corpo;
Transpiração excessiva, pelo menos, uma vez por semana;
Início do problema antes dos 25 anos;
Influência da vida Cotidiana;
Ausência de transpiração excessiva durante o sono;
Antecedentes familiares.
Primeira abordagem

Para resolver os casos mais simples, comece por evitar a roupa que apresente logo manchas de transpiração, use peças largas e recuse os sintéticos. O algodão, o linho ou a seda são mais adequados. No calçado, prefira sapatos que não sejam fabricados com materiais plásticos.

Quanto à higiene, escolha substitutos do sabonete. Lavagens regulares e a utilização de desodorizante são importantes para eliminar o suor e evitar o desenvolvimento de bactérias. Depois do banho, pode usar pó de talco.

Se estas medidas forem ineficazes, aplique um antitranspirante à base de sais de alumínio ou zircónio. Estes produtos diminuem a produção de suor, pois retraem ou fecham a parte superior da glândula sudorípara. Se tiver alguma reação alérgica ou irritação na pele, suspenda o uso.

Tratamentos médicos

Os medicamentos também podem ser uma opção. Mas, no geral, têm mais inconvenientes do que vantagens. Muitas vezes, se trata de substâncias sem indicação para a hiperidrose, mas que, em doses elevadas, reduzem a produção de suor.

Outra possibilidade para as axilas são as injeções de botox, uma proteína que bloqueia a libertação do neurotransmissor que intervém na ativação das glândulas sudoríparas. Após alguns dias, a produção de suor diminui e se mantém reduzida durante 6 a 11 meses.

Último recurso

Em casos mais graves, e se os tratamentos anteriores se revelarem infrutíferos, a cirurgia é uma alternativa. Uma primeira intervenção é a ablação das glândulas que produzem suor em excesso. Mas esta técnica pode deixar uma cicatriz pouco estética.

Menos agressiva é a aspiração local, que consiste na sução do tecido subcutâneo e glândulas. Contudo, os resultados a longo prazo não são bem conhecidos.

As glândulas das axilas também podem ser removidas por raspagem. Porém, este método parece menos eficaz e permite as recaídas.

A simpatectomia torácica, que exige anestesia, destrói alguns gânglios nervosos responsáveis pelas zonas onde se manifesta a transpiração excessiva.